Um pequeno trecho do livro  “O Terceiro Travesseiro” (Nelson Luiz de Carvalho).
“vivo apenas por viver. Não existe nada na Terra capaz de arrancar esse vazio do meu peito. A saudade é a pior coisa do mundo. Aos Sábados à noite, geralmente converso com a Lua e, quando isso acontece, de frente à capela da família Assunção, espero o nascer do dia, sempre com uma dúzia de cravos brancos e uma rosa amarela nas mãos. Sentado nos degraus, divido com o orvalho frio da manhã o silêncio eterno da minha alma. Caminhando pelas estreitas alamedas do cemitério, espero por um milagre que nunca aconteceu. O silêncio da morte é enorme. O do meu coração, maior ainda. “
 
 
 
 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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